Mulheres da MPB
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Hoje vamos falar da gaúcha Adriana Calcanhoto!
Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965), mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.
Recentemente ampliou sua atuação em um álbum para crianças, o Adriana Partimpim (2004), com o qual ganhou o prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil
As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.
O primeiro disco, Enguiço, lançado em 1990 pela gravadora CBS, trouxe canções de autoria (a faixa-título eMortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, gravada por Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).
Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharpde revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.
Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade eInverno. Prosseguiu com o álbum Maritmo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dança, Parangolé Pamplona), samplers (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi.
Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu umDVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.
No ano de 2000, a canção "Devolva-me" integrou a trilha da novela Laços de Família como tema de Capitu (Giovanna Antonelli) e Fred (Luigi Baricelli).
Em 2002 foi lançado o álbum Cantada, obra que recebeu um disco de platina, o que significa que vendeu mais de 250 mil cópias no país.
Em 2004, Adriana lançou o álbum Adriana Partimpim, uma seleção de canções para crianças. No CD, a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”. O título do CD é um apelido de infância e, segundo Adriana, seu pai continua a chamá-la dessa maneiro. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em 1999. Por este magnífico trabalho Adriana recebeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor Disco Infantil”, o Prêmio Tim e recebeu um disco de ouro, por ter vendido mais de 100.000 cópias no Brasil.
O álbum rendeu, em 2005, um álbum ao vivo intitulado "Adriana Partimpim - O Show". O projeto recebeu um disco de ouro por ter vendido mais de 50 mil cópias no país.
Em 2007, participou da Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro.
Em 2008, continuando a trilogia com temática sobre o mar iniciada dez anos antes, foi lançado o álbum Maré (2008), uma seleção de canções da nova MPB. Três canções deste trabalho estiveram nas trilhas de novelas da Rede Globo: Mulher Sem Razão, em A Favorita; Três, em Ciranda de Pedra; e Um Dia Desses, em Três Irmãs.
Nesse mesmo ano, Adriana aventurou-se pela primeira vez no texto em prosa e lançou o livro Saga Lusa. O livro é um relato da viagem a Portugal em sua turnê do disco Maré. O relato mostra como foram as 120 horas sem dormir e delirando aos efeitos causados por uma mistura de remédios para curar uma forte gripe. A escrita feita nos momentos de delírio, insônia e medos torna-se a única atividade que Adriana, sentada em frente ao seu computador realiza e com muito bom humor. O livro está repleto de passagens engraçadas nos momentos de delírio, onde a própria escritora ri de si mesma. O livro foi lançado pela Editora Cobogó (Brasil) com capa em 4 cores diferentes e por Quasi Edições (Portugal).
Em 2009 é lançado o CD Partimpim Dois, segundo da cantora utilizando seu heterônimo e dedicado às crianças. Posteriormente foi lançado um álbum de vídeo intitulado "Partimpim Dois é Show!".
Homossexual assumida, Adriana Calcanhoto é companheira da cineasta Suzana de Moraes, filha do poeta e compositor Vinícius de Moraes. Em 2010, diversos meios de comunicação, tanto brasileiros como portugueses , noticiam a oficialização da sua relação. Ainda que não esteja prevista em lei e não garanta os mesmos direitos do casamento, a união estável entre homossexuais já é reconhecida pela Justiça brasileira.
Discografia
Enguiço
1990
Senhas
1992
A Fábrica do Poema
1994
Maritmo
1998
Público
2000
Perfil - Adriana Calcanhotto
2001
Cantada
2002
Adriana Partimpim
2004
Adriana Partimpim - O Show
2005
Maré
2008
Partimpim Dois
2009
Essencial
2010
O Micróbio do Samba
2011
Multishow ao Vivo: O Micróbio do Samba
2012
Partimpim Tlês
2012
http://www.youtube.com/watch?v=W04p5T1nzIA
http://www.youtube.com/watch?v=iojYDSjKK00
terça-feira, 17 de junho de 2014
Nascida na comunidade do Carambita, bairro da periferia de Valença, no sul do Rio de Janeiro,1 mudou-se com a família para a capital aos oito anos de idade,2 radicando-se no bairro de Osvaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, frequentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre outros, o jongo "Benguelê". Devota da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando canções de romaria. Considerada rainha do partido alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o partido "Clementina, Cadê Você?" e foi cantada por Clara Nunes com o "P.C.J, Partido Clementina de Jesus", em 1977, de autoria do compositor da Portela Candeia.
Além deste gênero gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da conexão afro-brasileira. Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registrou o histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Baiana. Gravou cinco discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos", Clementina e convidados e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de Jó". Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de Paulinho da Viola, João Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.
Rainha Ginga. Quelé. Duas maneiras de chamar Clementina de Jesus, com a imponência do título de realeza e com a corruptela carinhosa de seu nome. Clementina evocava tais sentimentos aparentemente contraditórios. A ternura e o profundo respeito.
A ternura de negra velha sorridente. Todos com quem se envolvia tinham a compulsão de chamá-la Mãe, como a chamavam os músicos do musical Rosa de Ouro. Uma pessoa capaz de interromper um depoimento dado à televisão para discutir sobre o café com a moça que o servia. Um brilho especial nos olhos que cativou desde os mais humildes ao imperador Haile Selassié. Talvez por ter trabalhado tantos anos como empregada doméstica e ter começado a carreira artística aos 63 anos, descoberta pelo poeta Hermínio Bello de Carvalho, nunca tratava de forma diferente devido à posição social.
O respeito ao peso ancestral de sua voz: uma África que estava diluída em nossa cultura é evocada subitamente na voz e nos cânticos que Clementina aprendeu com sua mãe, filha de escravos. Clementina surgiu como o elo perdido entre a moderna cultura negra brasileira e a África Mãe.
Clementina causou uma fascinação em boa parte da MPB. Artistas tão diferentes como João Bosco, Milton Nascimento e Alceu Valença fizeram questão de registrar sua voz em seus álbuns. Apesar disso Clementina nunca foi um grande sucesso em vendagem de discos. Talvez por ter gravado quase que somente temas folclóricos, ou por sua voz não obedecer aos padrões estéticos tradicionais. O que realmente impressionava eram suas aparições no palco, onde tinha um contato direto com seu público.
Clementina, mesmo tendo iniciado tardiamente sua vida artística e com uma curta carreira, é sem dúvida uma das mais importantes artistas brasileiras. Faleceu em função de um derrame2 na Vila Santo André - Inhaúma - Rio de Janeiro, em 19 de julho de 1987 e apesar disso, hoje em dia apenas o disco Clementina e Convidados existe em catálogo.
Discografia
Discos-solo
- 1966 - Clementina de Jesus (Odeon MOFB 3463)
- 1970 - Clementina, cadê você? (MIS 013)
- 1973 - Marinheiro Só (Odeon SMOFB 3087)
- 1976 - Clementina de Jesus - convidado especial: Carlos Cachaça (EMI-Odeon SMOFB 3899)
- 1979 - Clementina e convidados (EMI-Odeon 064 422846)
Participações
- 1965 - Rosa de Ouro - Clementina de Jesus, Araci Cortes e Conjunto Rosa de Ouro (Odeon MOFB 3430)
- 1967 - Rosa de Ouro nº 2 - Clementina de Jesus, Araci Cortes e Conjunto Rosa de Ouro (Odeon MOFB 3494)
- 1968 - Gente da Antiga - Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana (Odeon MOFB 3527)
- 1968 - Mudando de Conversa - Cyro Monteiro, Nora Ney, Clementina de Jesus e Conjunto Rosa de Ouro (Odeon MOFB 3534)
- 1968 - Fala Mangueira! - Carlos Cachaça, Cartola, Clementina de Jesus, Nélson Cavaquinho e Odete Amaral (Odeon MOFB 3568)
- 1982 - O Canto dos Escravos - Clementina de Jesus, Tia Doca e Geraldo Filme - Canto dos Escravos (Vissungos) da Região de Diamantina - MG. Memória Eldorado.
domingo, 15 de junho de 2014
Ae, quebra tudo.
Nascida no Rio de Janeiro, no bairro do Irajá. Entre outras ocupações, no início de sua trajetória, Valesca trabalhou como frentista em um posto de gasolina.1 Tem um filho, chamado Pablo.
Em 2000 Valesca fundou o grupo de funk carioca Gaiola das Popozudas.3 4 Sua primeira música de trabalho foi Vai Danada, lançada no começo da década de 2000. Conseguiu grande projeção nacional em 2007, após o lançamento das músicas de sucesso Late Que Eu Tô Passando e Agora Sou Solteira, apresentadas nos DVDs "Tsunami" e "Tsunami II", respectivamente. Suas músicas já foram lançadas ou remixadas e incluídas em compilações de DJs internacionais, como o norte-americano Diplo e os austríacos Makossa & Megablast.5 O grupo foi um dos pioneiros do neofeminismo dentro do funk,6 entretanto é alvo de polêmica relacionada ao conteúdo de suas letras, que abusam de palavras de baixo calão, sendo editadas e algumas vezes censuradas pelas rádios.7 Entre suas músicas de trabalho mais recentes estão Quero te dar, My Pussy, Larguei Meu Marido e Tô Que Tô Pegando Fogo, com participação do Mr. Catra. Já fizeram turnês internacionais, destinadas principalmente aos Estados Unidos e Europa.8 No final de 2012 Valesca anunciou sua saída do grupo para dedicar-se a carreira solo, deixando sua irmã Gessica Santos como vocalista. Em 1 de agosto de 2013 Valesca lança seu primeiro single em carreira solo, "Beijinho no Ombro", através do iTunes de forma independente. O videoclipe da canção foi lançado no dia 27 de dezembro de 2013 no canal oficial da cantora no YouTube. Este é o primeiro videoclipe da carreira de Valesca, que já estava em carreira há treze anos.9 Logo no primeiro dia da postagem, o vídeoclipe alcançou mais de 500 mil views, no segundo dia, o videoclipe já tinha ultrapassado mais de 690 mil visualizações , no terceiro dia o vídeo ultrapassou um milhão de views, e sendo bastante repercurtido nas redes socias . O custo total da super-produção de Valesca, foi de 437 mil reais. Em março de 2014 o vídeo havia alcançado em torno de 15 milhões de visualizações. Em 2014, irá lançar seu novo single Tá Para Nascer Homem que Vai Mandar em Mim depois do sucesso de Beijinho no Ombro. Em 2009, Valesca foi alvo de uma polêmica, iniciada no ano anterior, com o então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em seu ensaio para a revista Playboy, Valesca posou nua em cima de uma foto do presidente. A admiração teria surgido quando Lula visitou o Complexo do Alemão em 2008, e o complexo de Manguinhos no começo de 2009, quando ambos participaram dos eventos que aconteciam nestas comunidades na ocasião. Valesca ainda compôs um funk, intitulado "Funk do Lula", em que dizia "conheci o Lula no Complexo do Alemão, e ele não tirou o olho do meu popozão". Em 2012 lançou uma canção em parceria com Mr. Catra intitulada Mama, o primeiro pagode pornográfico explícito
DISCOGRAFIA
2013: Singles da Valesca Popozuda
2013: Valesca Popozuda Remastered.
Nascida no Rio de Janeiro, no bairro do Irajá. Entre outras ocupações, no início de sua trajetória, Valesca trabalhou como frentista em um posto de gasolina.1 Tem um filho, chamado Pablo.
Em 2000 Valesca fundou o grupo de funk carioca Gaiola das Popozudas.3 4 Sua primeira música de trabalho foi Vai Danada, lançada no começo da década de 2000. Conseguiu grande projeção nacional em 2007, após o lançamento das músicas de sucesso Late Que Eu Tô Passando e Agora Sou Solteira, apresentadas nos DVDs "Tsunami" e "Tsunami II", respectivamente. Suas músicas já foram lançadas ou remixadas e incluídas em compilações de DJs internacionais, como o norte-americano Diplo e os austríacos Makossa & Megablast.5 O grupo foi um dos pioneiros do neofeminismo dentro do funk,6 entretanto é alvo de polêmica relacionada ao conteúdo de suas letras, que abusam de palavras de baixo calão, sendo editadas e algumas vezes censuradas pelas rádios.7 Entre suas músicas de trabalho mais recentes estão Quero te dar, My Pussy, Larguei Meu Marido e Tô Que Tô Pegando Fogo, com participação do Mr. Catra. Já fizeram turnês internacionais, destinadas principalmente aos Estados Unidos e Europa.8 No final de 2012 Valesca anunciou sua saída do grupo para dedicar-se a carreira solo, deixando sua irmã Gessica Santos como vocalista. Em 1 de agosto de 2013 Valesca lança seu primeiro single em carreira solo, "Beijinho no Ombro", através do iTunes de forma independente. O videoclipe da canção foi lançado no dia 27 de dezembro de 2013 no canal oficial da cantora no YouTube. Este é o primeiro videoclipe da carreira de Valesca, que já estava em carreira há treze anos.9 Logo no primeiro dia da postagem, o vídeoclipe alcançou mais de 500 mil views, no segundo dia, o videoclipe já tinha ultrapassado mais de 690 mil visualizações , no terceiro dia o vídeo ultrapassou um milhão de views, e sendo bastante repercurtido nas redes socias . O custo total da super-produção de Valesca, foi de 437 mil reais. Em março de 2014 o vídeo havia alcançado em torno de 15 milhões de visualizações. Em 2014, irá lançar seu novo single Tá Para Nascer Homem que Vai Mandar em Mim depois do sucesso de Beijinho no Ombro. Em 2009, Valesca foi alvo de uma polêmica, iniciada no ano anterior, com o então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em seu ensaio para a revista Playboy, Valesca posou nua em cima de uma foto do presidente. A admiração teria surgido quando Lula visitou o Complexo do Alemão em 2008, e o complexo de Manguinhos no começo de 2009, quando ambos participaram dos eventos que aconteciam nestas comunidades na ocasião. Valesca ainda compôs um funk, intitulado "Funk do Lula", em que dizia "conheci o Lula no Complexo do Alemão, e ele não tirou o olho do meu popozão". Em 2012 lançou uma canção em parceria com Mr. Catra intitulada Mama, o primeiro pagode pornográfico explícito

sexta-feira, 13 de junho de 2014
Negra Li.
Negra Li, nome artístico de Liliane de Carvalho (São Paulo, 17 de setembro de 1979), é uma atriz, cantora e dançarina. Solista do coral da Universidade de São Paulo, ela estuda música e piano e é considerada uma das principais cantoras com sua bela voz de contralto.
Nascida na zona norte de São Paulo, Negra Li começou a se interessar pela música ainda na infância.1 Nessa época, cantava hinos da igreja evangélica Congregação Cristã no Brasil.1 Quando adolescente, imitava Whitney Houston, foi a partir desse momento que passou a ouvir mais a black music. Aos 16 anos, interessou-se pelo rap.1 2 Negra Li iniciou sua carreira musical com o grupo de rap RZO,1 em seguida iniciou parceria com o rapper Helião,1 e atualmente a cantora está em carreira solo, a qual iniciou-se com o lançamento do CD "Negra Livre".2 Mesmo com esse "histórico", não estava em seus planos a vida musical de cantora.1 Pretendia ser uma modelo.1 Hoje, com projeção nacional, Negra Li agradece à mãe, professora do município de São Paulo, que lhe deu a oportunidade de ter um boa formação escolar, assim justifica seu sucesso.1 Em 2006, estrelou o filme de Tata Amaral, Antônia,1 que, no ano seguinte, virou um seriado homônimo na TV Globo. Em 2009 participou do longa 400 contra 1, a História do Comando Vermelho, do diretor Caco Souza.
Liliane de Carvalho passou por uma metamorfose vocal e estética à medida em que firmou parcerias e conquistou mais espaço no território musical. Gravou com Caetano Veloso, Nando Reis, Charlie Brown Jr, Belo, Martinho da Vila, Gabriel o Pensador, Pitty, Jeito Moleque, Walter Alfaiate, Skank, D'Black, Akon, Sérgio Britto, NX Zero, Mano Brown, Sabotage, Marcelo D2, entre outros. Em junho de 2012 chegou às lojas a nova incursão musical da paulistana Negra Li, intitulado “Tudo de Novo”. Lançado pela Universal Music, o álbum é o segundo trabalho solo da cantora, desta vez apostando num repertório claramente direcionado à soul music, com fortes referências ao universo de Hyldon, Tim Maia, Diana Ross e Aretha Franklin. O disco possui momentos de diva black dançante da Motown com marcação ritmada e arranjos de cordas contagiantes, como na faixa de abertura, “Tudo de Novo”, “Não Vá” e “Hoje eu só quero ser Feliz”, com letra e arranjo de metais que leva o ouvinte de volta ao suingue de meados dos anos 80. A cantora assina uma das canções, a suingada “Volta pra Casa”, em parceria com Khristiano Oliveira, uma das músicas mais interessantes do disco, com baixo e bateria inspirados no reggae e uma melodia vocal R&B norte-americano. A cantora é casada com o músico Carlos Crésio Júnior, o Junior Dread, com quem tem uma filha chamada Sofia.
Em 2009 participou do video do Dia de Fazer a Diferença da Rede Record em parceria com o Instituto Ressoar. Grandes nomes da MPB fizeram a diferença:. Elza Soares, Jair Rodrigues, Negra Li, Leci Brandão, Pepeu Gomes, Amanda Acosta, Fat Family, Rodrigo Faro, Wanessa Camargo,Paula Lima, Luciana Mello, Pedro & Thiago, Leo Maia, Sergio Reis, Dudu Braga e Wilson Simoninha.
DISCOGRAFIA
Guerreiro, Guerreira
Lançamento: 17 de janeiro de 2005
2006 Negra Livre
Lançamento: 21 de outubro de 2006
2012 Tudo de Novo
Lançamento: 26 de junho de 2012


quarta-feira, 11 de junho de 2014
Hoje é dia da carioquíssima Fernanda Abreu!
Fernanda Sampaio de Lacerda Abreu (Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1961) é uma cantora e compositora brasileira. Iniciou a carreira como vocal de apoio na banda Blitz, com Evandro Mesquita e, posteriormente, seguiu carreira solo, influenciada pelo samba, Sambalanço, Disco music, Rap, Funk e Funk carioca - estilo musical que ajudou a popularizar - e abandonando o pop rock da Blitz. Sua canção mais famosa é "Rio 40 Graus", de autoria de Fausto Fawcett, Fernanda Abreu e Laufer. É uma ilustre torcedora do Vasco, tendo lançado na festa de 113 anos do clube a canção "Vou Subir a Colina", e do Sporting Clube de Portugal, pelo que depois de o assumir em direto num programa da televisão pública portuguesa (RTP), 5 Para a Meia-Noite, foi recebida pelo presidente Bruno de Carvalho, tendo sido agraciada com uma camisa do time autografada pelo próprio
Filha de pai português e de mãe carioca, Fernanda lançou-se em carreira solo em 1990 com o álbum Sla Radical Dance Disco Club, produzido por Herbert Vianna e Fabio Fonseca. A primeira canção executada nas rádios foi A Noite, também presente na trilha sonora da novela Mico Preto da Rede Globo. Com forte inspiração disco, a faixa é uma das mais dançantes do álbum. Em seguida, Fernanda alcançou o topo das paradas com a balada Você pra Mim, que embalava o romance dos personagens de José Mayer e Adriana Esteves em Meu Bem Meu Mal. O álbum conta ainda com uma versão de Got to Be Real de Cheryl Lynn, transformada em Luxo Pesado. Dele saiu ainda o videoclipe de Speed Racer, veiculado nos primórdios da MTV Brasil.
Em 1992, a disco foi substituída por ritmos mais brasileiros em Sla 2 Be Sample, seu segundo álbum. A faixa carro-chefe do mesmo foi Jorge da Capadócia, mas foi Rio 40 Graus, de autoria de Fausto Fawcett, Fernanda Abreu eLaufer, a canção que marcaria a carreira da cantora. Exaltando e ao mesmo tempo criticando sua cidade natal, Fernanda compôs um mosaico dos "tipos cariocas", de sua música, de seus hábitos e preferências. É com essa canção que Fernanda aproximava-se pela primeira vez do funk, gênero ao qual ficaria bastante associada futuramente.
Do álbum seguinte, Da Lata (1995) sairiam Garota Sangue Bom, Brasil É o País do Suingue e Veneno da Lata, o maior sucesso do cd. Em "É Hoje", Fernanda expõe o seu gosto pelo samba, regravando um famoso samba-enredo da Escola de Samba União da Ilha, sucesso nos anos 80 na voz de Caetano Veloso. Uma outra regravação de Fernanda faria ainda mais sucesso em 1997, lançada em seu álbum X, uma coletânea com seus maiores sucessos: Kátia Flávia, a Godiva do Irajá. Contando a história de uma contraventora de parar, literalmente, o trânsito, o cantor Fausto Fawcett (autor da música junto com Laufer) já havia entrado nas paradas de sucesso em 1987. Com uma veiculação bastante grande na MTV, o clipe fez sucesso com Fernanda colocando-se na pele de Kátia Flávia.
Entidade Urbana (2000) foi seu quarto álbum de inéditas e, aqui, ela combina o sambalanço dos álbuns anteriores com uma necessidade de falar das metrópoles, do universo asfixiante, dinâmico e apaixonante das grandes cidades. Os títulos das canções traduzem a homogeneidade do álbum: "Sou da Cidade", "São Paulo-SP", "Meu CEP É o Seu", "Urbano Capital", "Megalópole-Cidade".
A canção "Eu Vou Torcer" de Jorge Benjor foi a única do álbum "Na Paz" (2004) a ter certa rotação nas rádios.
Em 2006, Fernanda gravou o cd MTV ao Vivo dando nova roupagem aos seus sucessos solo e fazendo uma releitura de A Dois Passos do Paraíso, sucesso de 1983 de sua ex-banda, Blitz.
A cantora foi casada com Luiz Stein, com quem tem duas filhas chamadas Sofia e Alice.
Discografia
Sla Radical Dance Disco Club (1990)
Sla 2 Be Sample (1992)
Da Lata (1995)
Raio X - Revista e Ampliada (1997)
Entidade Urbana (2000)
Na Paz (2004)
MTV Ao Vivo (2006)
Perfil (2010)


segunda-feira, 9 de junho de 2014
Hoje
vamos falar de uma das sambistas mais carismáticas da música
brasileira, Maria Rita!
Maria
Rita Camargo Mariano (São
Paulo, 9
de setembro de 1977)
é uma cantora e produtora
musical brasileira,
filha da cantora Elis
Regina e
do arranjador e pianista César
Camargo Mariano.
Maria
Rita iniciou sua carreira com cerca de 24 anos, apesar de querer
cantar desde os quatorze. O peso da carreira da mãe, bastante famosa
no Brasil,
influenciou o adiamento de sua obra. Segundo a própria: [...]sempre
tive a consciência de ser a única filha mulher de uma grande
cantora[...].
Antes de se tornar cantora profissional, ela fez um estágio em uma
revista para adolescentes, tendo se formado em Comunicação
social e
estudos latino-americanos naUniversidade
de Nova Iorque,
nos Estados
Unidos.
O sucesso veio à altura de seu talento e consagrou-se como novo
ícone da MPB,
parecia que o mundo aguardava sua decisão de entregar-se á sua
missão de emocionar pela voz e interpretação.
Ganhadora
de dez prêmios Grammy
Latino,
incluindo Grammy
Latino de Melhor Artista Revelação (única
brasileira a vencer essa categoria), também já ganhou dois Prêmio
Multishow de Música Brasileira,
entre outros prêmios nacionais. Maria Rita já vendeu mais de 4
milhões de CDs e DVDs, somente no Brasil.
Maria Rita é mãe de Antônio
nascido
em 2004,
fruto do seu relacionamento com o diretor de cinema Marcus
Baldini. Atualmente
é casada com o músico Davi
Moraes,
e são pais de Alice, uma menina nascida em 10 de dezembro de 2012.
Antes
de lançar o primeiro CD, foi a vencedora do Prêmio APCA
de 2002 como
Revelação do ano. Seu primeiro disco, "Maria Rita",
lançado em setembro de 2003 vendeu
mais de um milhão de cópias em todo o mundo. O primeiro DVD, com o
mesmo título e que foi para as lojas na primeira semana de novembro
daquele ano, chegou rapidamente à marca de 180 mil cópias. Ambos
foram lançados em mais de 30 países,
incluindo Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia,Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Inglaterra, Itália, Japão, Coreia
do Sul, República
Tcheca, México, Países
Baixos,Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Venezuela.
Maria Rita conseguiu, no Brasil,
um Disco de Platina Triplo e um DVD de Diamante; em Portugal, CD de
Platina.
Além
do reconhecimento de público e de crítica, Maria Rita venceu, em
2004, o Grammy Latino nas categorias Revelação do Ano (Única
brasileira na história), Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção em
Português ("A festa"); o prêmio Faz a Diferença,
oferecido pelo jornal O Globo; o troféu da categoria Melhor Cantora
do Prêmio Multishow; e o Prêmio Tim nas categorias Revelação e
Escolha do Público. A canção "Encontros e despedidas",
do seu primeiro CD, foi tema da novela "Senhora do Destino".
O
aprendizado para Maria Rita se deu de maneira instintiva e informal.
Segunda ela, quando era jovem, pediu que o pai a ensinasse a tocar
piano. Diante da negativa do pai, perguntou se o problema era ele não
ter tempo, ao que o pai lhe respondeu que, se a questão fosse tempo,
ele o conseguiria. O problema é que ele "aprendera sozinho".
Segundo Maria Rita, aquele diálogo fez com que ela entendesse que
deveria seguir o mesmo caminho paterno, aprender por si mesma, sem
uma instrução musical formal. Apesar disso, a cantora mais tarde,
já profissional, tomou aulas de canto, para aperfeiçoar sua técnica
e respiração, porque depois dos shows estava ficando rouca.
Em
setembro de 2005, chegou às lojas o seu seguinte CD: "Segundo",
que foi marcado pela grande polêmica dos Ipods. A gravadora da
cantora na época presenteou alguns críticos musicais, com a
intenção de influenciar positivamente na opinião desses críticos.
O caso teve grande repercussão quando um crítico musical da Veja
não aceitou o agrado, e denunciou a prática na revista. Mesmo
assim, a qualidade real do trabalho era inegável e o CD e posterior
DVD foram sucesso de público, além de críticas nacionais e
internacionais. O primeiro single foi "Caminho das águas".
Juntamente com a pré-venda do CD em lojas online, foi feita a venda
digital do single "Caminho das águas", algo pioneiro no
mercado brasileiro de discos. A grande quantidade de downloads causou
congestionamento na data de lançamento. O CD foi produzido pela
própria cantora juntamente com Lenine.
Em
2012, quando se completa 30 anos da morte de Elis Regina (mãe de
Maria Rita), a cantora fez uma série de homenagens com o show "Viva
Elis" patrocinado pela empresa de cosméticos "Nivea".
A ideia inicial, do projeto encabeçado pelo seu irmão João
Marcelo Bôscoli,
foi fazer 5 show gratuitos pelo Brasil e que reuniu um publico de
cerca de 400 mil pessoas pelas cidades (Porto Alegre, São Paulo,
Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) em que passou. Logo após o
show a cantora anunciou ter largado a sua gravadora antiga, a Warner
Music,
e assinado contrato com a Universal
Music.
O
carinho e enorme receptividade do público com a Homenagem à Elis,
criou um movimento imenso em redes sociais solicitando a continuação
dos shows para os inúmeros fãs que ainda não tinham tido a
oportunidade de ver o show. Maria Rita cedeu aos pedidos tão
emocionados e junto com o anuncio de sua segunda gravidez, fruto do
casamento com o músico Davi
Moraes (que
se juntou à banda da cantora durante essa turnê), Maria
Rita anunciou
novas datas para homenagem à mãe - agora intitulada de
"Redescobrir" - uma turnê que iria permitir chegar em
outras cidades e públicos que muito solicitaram durante o Viva Elis.
A Nivea continuou presente na nova Turnê, agora patrocinando com
outras empresas. Movida pela emoção do espetáculo e pelos
contínuos pedidos, concordou em lançar CD e DVD. Assim, a gravação
do DVD "Redescobrir", pela Universal
Music,
foi anunciada para ocorrer na capital de São Paulo nos dias 10, 11 e
12 Agosto no Credicard Hall. A data do lançamento do CD (em edição
de CD duplo) e DVD foi no dia 6 de novembro de 2012 (Versão Digital)
e no dia 9 de novembro de 2012 nas diversas lojas, ficando
imediatamente nas listas dos mais vendidos. Em apenas dois meses de
lançamento do CD e DVD, sem a divulgação do trabalho na mídia
pela cantora, que estava de licença maternidade, tanto o CD quanto o
DVD conquistaram a platina.
Discografia
2003
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2005
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2007
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2011
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2012
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Redescobrir
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2014
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Coração A
Batucar
|
sábado, 7 de junho de 2014
Hoje
vamos falar de uma das maiores cantoras da década de 80: Marina
Lima!
Marina
Correia Lima (Rio
de Janeiro, 17
de setembro de 1955)
é uma cantora, compositora e apresentadora
brasileira.
Filha de pais piauienses
é irmã de Roberto, que seguiu a mesma carreira do pai (o economista
Ewaldo Correia Lima, um dos fundadores do ISEB),
e de Antônio
Cícero, poeta e filósofo .
Primeiros
sucessos
Marina morou nos Estados
Unidos durante a infância e o início da adolescência .
Neste período ganhara um violão do
pai, como um pretexto para sentir menos falta do país natal. Iniciou
a carreira em 1977,
quando teve uma canção gravada por Gal
Costa, Meu Doce Amor4 .
Decidiu musicar um dos poemas do irmão mais velho, Antônio Cícero
e obteve reconhecimento5 .
Estabelecida essa conexão "emocional", Marina e Cícero
esqueceram antigas divergências ocasionadas pela idade e, a partir
de então, trilhariam uma parceria de sucesso. De volta ao Rio de
Janeiro, assina um contrato e lança o primeiro LP, Simples
Como Fogo em 19796 .
No começo dos anos
1990, assina como Marina Lima,
e não apenas Marina.
Mulher 80
Desde a década
de 1960, quando surgiram os especiais do Festival
de Música Popular Brasileira (TV
Record) até o final da década
de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos
espetáculos transmitidos apresentando os novos talentos registravam
índices recordes de audiência. Marina Lima participou do especial
Mulher
80 (Rede
Globo), um desses momentos
marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas
e musicais cujo tema era a mulher e
a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta
temática no contexto da música nacional e da inegável
preponderância das vozes femininas, com Maria
Bethânia, Fafá
de Belém, Zezé
Motta, Marina Lima, Simone, Elis
Regina, Joanna, Gal
Costa, Rita
Lee e as participações especiais das atrizes Regina
Duarte e Narjara
Turetta, que protagonizaram o seriado Malu
Mulher.
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